segunda-feira, 23 de julho de 2012

ILG - Instituto Profª Léa Gentil

ILG - Instituto Profª Léa Gentil

- Cursos Livres Profissionalizantes -
 

A Coutinho & Cursino, ampliando sua atuação no mercado nacional, criou o ILG - Instituto Profª Léa Gentil - fornecendo cursos livres e profissionalizantes voltados às questões de gestão da qualidade, segurança e saúde ocupacional, meio ambiente e responsabilidade social.

O nome ILG é uma homenagem à Professora Léa Gentil, devido à sua dedicação ao ensino brasileiro, desde sua mais tenra idade. Já aos 14 anos ela lecionava junto com seu pai, Professor Gentil de Camargo.
Gentil Eugênio de Camargo Leite (Taubaté/SP 1900-1983) , professor e jornalista, folclorista colaborou para jornais e revistas de São Paulo, do Rio de Janeiro e do interior do estado de São Paulo: “O Norte”, “Correio de Taubaté”, “O Momento”. Recebeu por sua valiosa participação jornalística, o Diploma de Honra da A.P.I. (Associação Paulista de Imprensa) concedido em 01.05.1958. Um dos fundadores da “Sociedade de História e Folclore de Taubaté". Compôs várias músicas, entre elas “Taubaté tem visgo” e “Hino a Santa Terezinha”. Autor  de "Sintaxe Caipira", "O Presépio", "A Breganha" e de outros temas de pesquisa folclórica.

Sua filha, Léa Gentil de Camargo Cursino (Taubaté/SP 1925-2002), dedicou sua vida ao ensino. Professora pública estadual, lecionava as disciplinas da Língua Portuguesa e Língua Latina, ambas com muita maestria e dedicação. Devido ao seu domínio da língua pátria, foi responsável pela revisão de diversos livros, artigos e trabalhos acadêmicos, como os livros de Ética do Dr. Robson Baroni (relator do Código de Ética da OAB). Na rede pública foi coordenadora pedagógica e diretora escolar.


Não é de se espantar que, com uma origem tão profícua e rica em versos e prosas, a neta e filha, Gisela de Camargo Cursino tenha caminhado na mesma direção. Advogada, mestranda em Gestão e Auditoria Ambiental pela Universidad de Leon - Espanha e consultora empresarial, vem ratificar a dedicação originária ao ensino e à cultura. Oportunidade única de somar vocação ao conhecimento e homenagem à sua mãe, que a ensinou, nos primeiros anos de vida que o verdadeiro valor da vida é o conhecimento adquirido, por meio dos livros, das viagens e da multiplicação deste através de seus discípulos.

O ILG será, sempre, um referencial de Cursos Livres Profissionalizantes no Vale do Paraíba/SP.



Artigo escrito por: Carmen Coutinho










quarta-feira, 23 de maio de 2012

Green Lean e Sustentabilidade


A Metodologia Green Lean e a Sustentabilidade


A necessidade de um mundo melhor, equilibrado, com o consumo consciente dos recursos disponíveis à vida tem levado profissionais a estudar meios de auxiliar as organizações a assegurarem o desenvolvimento sustentável de seus negócios.

Com esta perspectiva, a Coutinho & Cursino Consultoria Empresarial, atuando há cerca de 15 anos em inúmeros projetos de estruturação, implantação e manutenção de sistemas de gestão, desenvolveu uma Metodologia baseada nos princípios da Produção Mais Limpa e no Fluxo de Valor Ambiental, utilizando o método Toyota.

Em 1989, a expressão “Produção Mais Limpa” foi lançada pela UNEP (United Nations Environment Program) e pela DTIE (Division  of Technology, Industry and Environment) como sendo a aplicação contínua de uma estratégia integrada de prevenção ambiental a processos, produtos e serviços, visando o aumento da eficiência da produção e a redução dos riscos para o homem e o meio ambiente.

O Método Toyota, por sua vez, baseia-se na filosofia de gerenciamento que procura otimizar a organização de forma a atender as necessidades do cliente no menor prazo possível, na mais alta qualidade e ao mais baixo custo.

Com a implantação do Método Toyota, a organização estabelece seu Fluxo de Valor - Lean Manufaturing, onde todas as atividades ou subprocessos que não agregam valor ao processo, são eliminados.

A Metodologia Green Lean, por sua vez, analisa as características operacionais da organização, mapeando o fluxo de valor ambiental, onde todos os pontos de consumo e pontos de geração de resíduos e efluentes são identificados.

A Figura 1, abaixo, apresenta um exemplo de um Fluxo de Valor Ambiental.


Várias são as vantagens na implantação da Metodologia Green Lean, dentre as quais se destacam:

þ     Identificação e redução de desperdícios no consumo dos insumos utilizados no processo;
þ     Reaproveitamento de embalagens para coleta de resíduos produtivos;
þ     Identificação dos pontos de geração de resíduos e redução por meio da correta manipulação dos materiais; segregação dos resíduos, reaproveitamento, reciclagem ou retorno de embalagens para os fornecedores (logística reversa);
þ     Identificação dos pontos de geração de efluentes para aplicação de novos métodos operacionais (exemplo: lavagem de utensílios em processos que são regidos pelas boas práticas de produção);
þ     Identificação e redução de desperdícios no consumo de recursos naturais (água e energia), por meio de mudanças em set ups de máquinas, rearranjo de lay outs, etc, e
þ     O envolvimento e comprometimento dos funcionários e colaboradores em todas as etapas do mapeamento, onde a conscientização para com a preservação ambiental é disseminado e assimilado por todos.

A alta direção acaba, por fim, obtendo benefício financeiro na adoção da Metodologia Green Lean, aplicando continuamente esta Metodologia em seus processos.




Artigo escrito por: Carmen Coutinho e Gisela Cursino - Sócias da Coutinho & Cursino Consultoria Empresarial.




segunda-feira, 21 de maio de 2012


ISO 9001:2008 e as Boas Práticas

  

A ISO 9001:2008 tem como base de implantação o mapeamento de processos, a fim de se identificar suas características, interações e pontos críticos de controle, para que estes sejam monitorados e medidos, com o objetivo de promover a melhoria contínua.

As Boas Práticas advindas de resoluções dos órgãos reguladores, como é o caso da ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária, objetivam persuadir as organizações, atuantes no segmento da saúde, para que promovam suas boas práticas internamente, a fim de assegurarem a segurança de seus clientes - consumidores e usuários, de seus produtos e serviços, de forma a garantir a manutenção da saúde dos agentes utilizadores.

Mas o que existe em comum entre uma norma internacional voluntária e normas de caráter regulatório e compulsório?

“O sistema de gestão que as viabilizam!”

Quando uma organização opta pela implantação de um sistema de gestão da qualidade, baseado nos requisitos estabelecidos na norma internacional ISO 9001:2008, ela deve identificar de forma clara e objetiva seus processos. Esta identificação requer que a organização compreenda que os processos se inter-relacionam e, por vezes, são interdependentes. Estas interfaces, quando bem definidas e estabelecidas, asseguram uma gestão focada em resultados. Uma vez identificadas fragilidades, tanto dos processos, quanto das interfaces, é possível estabelecer formas de controle, a fim de garantir que falhas não ocorram e, se ocorrerem, possam ser tratadas para evitar sua recorrência.

Indicadores de desempenho são uma boa ferramenta para transformar dados em informação, através de uma análise crítica consistente. O conjunto de informação passa a constituir o conhecimento por parte da organização de seu próprio negócio.

Na etapa de mapeamento dos processos, a organização, voltada para o segmento da saúde, deverá identificar a criticidade dos seus processos baseados nas exigências regulatórias, ou seja, nas boas práticas, que deverão ser parte integrante dos pontos críticos de controle.

Quando a organização compreende que as “boas práticas” não são apenas uma imposição, um rótulo, mas sim, uma filosofia inerente aos processos administrativos e produtivos, a adesão às passa a ser viral e o sistema de gestão da qualidade torna-se uma ferramenta robusta, indispensável e eficiente para cumprimentos normativos e regulatórios.

O processo de certificação da ISO 9001:2008, por sua vez, possibilita que a organização tenha uma visão externa de seu sistema de gestão da qualidade, baseada na experiência da equipe auditora, que deve buscar a conformidade do sistema de gestão relacionados aos requisitos normativos estabelecidos, identificando o nível de adesão, inclusive, dos requisitos legais aplicáveis ao negócio. As auditorias são, em sua essência, um incremento positivo para a melhoria da gestão.

Em síntese, o sistema de gestão da qualidade tem a capacidade de promover a melhoria dos processos da organização, assegurando o seu crescimento, possibilitando a retenção/aplicação do aprendizado, resultando na evolução constante do negócio.

As “boas práticas” atreladas a um sistema de gestão eficaz, como a ISO 9001:2008, por exemplo, faculta, além da evolução constante, a perpetuação da cultura de melhoria contínua ao segmento que as adota.


 

Artigo escrito por: Carmen Sylvia Coutinho e Gisela Cursino sócias da Coutinho & Cursino Consultoria Empresarial.